Primeiro pensamos em quem somos e o que queremos, logo
depois disto, uma série de perguntas de fáceis respostas, e de difíceis também,
por que não? Daí percebemos que são desejos e quereres bem próximos de nós, e
mais velhos do que poderíamos pensar, com eles vem algo chamado angustia, por
não levá-los a sério à medida que deveria.
Não! Não tem porque nos deixarmos sofrer calados, com a
defasagem do tempo ou de nossos conceitos, chega de tanto nos lamentarmos, não
tem nada demasiadamente difícil que não consigamos aprender, nada
demasiadamente complexo que não consigamos entender, nada demasiadamente pesado
que não consigamos suportar, pelo contrário é leve e simples. A nossa caminhada
está repleta de adversidades, tentações e pedras de tropeço, isso não é de se
apavorar, por que a graça é abundantemente maior do que todas as nossas
angustias e provações, o Senhor jamais daria uma prova sem que venha precedida
da graça, é Ele que toma-nos pela tua poderosa mão e nos conduz em trechos
escorregadios e escuros, essa mão que nos sustém e nos capacita, precisamos
confiar mais em nosso criador e nos disponibilizarmos para sermos moldados e
transformados pelo Senhor. Mas só estar disponível? Não é o suficiente, estamos
sim em uma espera incansável e gloriosa, porém estamos inseridos em um
propósito e ele é eterno, não somos discípulos teóricos, nem somos homens e
mulheres alienados aos “ismos” pelo contrário se cremos em nosso mestre, e
afirmando dizemos que estamos n’Ele, devemos andar como ele andou é como
naturalmente deve acontecer, e esta é a nossa base, Cristo diversas vezes
afirmou que a sua vida era fazer a vontade do Pai, e ele a fez. E por que ainda
estamos estáticos e tristes? Que evangelho é esse? Ressuscitamos de fato com
Cristo? Transformemos nossas mentes em renovação do nosso pensar, pensemos nas
coisas do alto, nas que de verdade tem valor, e doravante tenhamos uma vida
mais vivida que narrada, até porque somos personagens e não autores.
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