quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ser e Fazer.




 Primeiro pensamos em quem somos e o que queremos, logo depois disto, uma série de perguntas de fáceis respostas, e de difíceis também, por que não? Daí percebemos que são desejos e quereres bem próximos de nós, e mais velhos do que poderíamos pensar, com eles vem algo chamado angustia, por não levá-los a sério à medida que deveria.
Não! Não tem porque nos deixarmos sofrer calados, com a defasagem do tempo ou de nossos conceitos, chega de tanto nos lamentarmos, não tem nada demasiadamente difícil que não consigamos aprender, nada demasiadamente complexo que não consigamos entender, nada demasiadamente pesado que não consigamos suportar, pelo contrário é leve e simples. A nossa caminhada está repleta de adversidades, tentações e pedras de tropeço, isso não é de se apavorar, por que a graça é abundantemente maior do que todas as nossas angustias e provações, o Senhor jamais daria uma prova sem que venha precedida da graça, é Ele que toma-nos pela tua poderosa mão e nos conduz em trechos escorregadios e escuros, essa mão que nos sustém e nos capacita, precisamos confiar mais em nosso criador e nos disponibilizarmos para sermos moldados e transformados pelo Senhor. Mas só estar disponível? Não é o suficiente, estamos sim em uma espera incansável e gloriosa, porém estamos inseridos em um propósito e ele é eterno, não somos discípulos teóricos, nem somos homens e mulheres alienados aos “ismos” pelo contrário se cremos em nosso mestre, e afirmando dizemos que estamos n’Ele, devemos andar como ele andou é como naturalmente deve acontecer, e esta é a nossa base, Cristo diversas vezes afirmou que a sua vida era fazer a vontade do Pai, e ele a fez. E por que ainda estamos estáticos e tristes? Que evangelho é esse? Ressuscitamos de fato com Cristo? Transformemos nossas mentes em renovação do nosso pensar, pensemos nas coisas do alto, nas que de verdade tem valor, e doravante tenhamos uma vida mais vivida que narrada, até porque somos personagens e não autores.

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